Intuição
“Porque a profecia jamais foi produzida por vontade de homem algum, mas os
homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” — (2ª EPÍSTOLA A
PEDRO, capítulo 1, versículo 21.)
Todos os homens participam dos poderes da intuição, no divino tabernáculo da
consciência, e todos podem desenvolver suas possibilidades nesse sentido, no
domínio da elevação espiritual.
Não são fundamentalmente necessárias as grandes manifestações fenomênicas da
mediunidade para que se estabeleçam movimentos de intercâmbio entre os planos
visível e invisível.
Todas as noções que dignificam a vida humana vieram da esfera superior.
E essas idéias nobilitantes não se produziram por vontade de homem algum, porque
os raciocínios propriamente terrestres sempre se inclinam para a materialidade
em seu arraigado egoísmo.
A revelação divina, significando o que a Humanidade possui de melhor, é
cooperação da espiritualidade sublime, trazida às criaturas pelos colaboradores
de Jesus, através da exemplificação, dos atos e das palavras dos homens retos
que, a golpes de esforço próprio, quebram o círculo de vulgaridades que os
rodeia, tornando-se instrumentos de renovação necessária.
A faculdade intuitiva é instituição universal. Através de seus recursos, recebe
o homem terrestre as vibrações da vida mais alta, em contribuições religiosas,
filosóficas, artísticas e científicas, ampliando conquistas sentimentais e
culturais, colaboração essa que se verifica sempre, não pela vontade da
criatura, mas pela concessão de Deus.
Emmanuel