Depende de Prosseguires

A expressão que uso para o título acima é de Emmanuel. Está no capítulo 82 – Sem desfalecimentos, do livro Vinha de Luz.

O autor refere-se aos diversos comportamentos humanos diante do serviço espiritual, que se estende a todos. Nas suas considerações recorda as diversas situações adversas que levam muitos a desistirem de seus compromissos, dos que abandonam as tarefas, dos que perdem a confiança, alegando frustrações e decepções. Classifica-os como “crianças que ensaiam aprendizado na escola da vida, distantes ainda da posição de discípulos do Mestre”.

E pondera, com sabedoria: “O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração”.

E a partir dessa valiosa observação enumera as características valorosas do discípulo sincero. E tudo isso em rápidos e curtos parágrafos. Genial como sempre.
Conclui a compacta mensagem com um pedido ao leitor interessado em avançar para a luz:

“Não te canses, pois, de fazer o bem, convencido, todavia, de que a colheita, por tuas próprias mãos, depende de prosseguires no sacerdócio do amor, sem desfalecimentos”.

Essa expressão “depende de prosseguires” é notável, marcante!

Ela indica exatamente a última manifestação do texto: “sem desfalecimentos”.

Costumo usar no encerramento de muitas de minhas palestras: “Prossiga! Prossiga amando, prossiga trabalhando, prossiga confiando! Prossigamos! Eu me incluo, claro!”

Falo antes para mim mesmo. E compartilho publicamente. É que todos temos imensa necessidade de prosseguir realmente.

Parar o passo, estacionar, desanimar, desfalecer não é o melhor caminho. Claro que haverá momentos difíceis, desanimadores, desafiadores. Mas é exatamente no prosseguir que está a solução. Até porque somos atentamente observados, imensamente amados e amparados.

Emmanuel tem muita sabedoria em suas magníficas colocações. Tenhamos esse autor em nossa leitura diária de suas compactas páginas.

E, claro, quero indicar ao leitor buscar a página citada, na íntegra.

Basta digitar no navegador: Sem desfalecimentos – cap. 82 do VINHA DE LUZ.


Orson Carrara