No Serviço Assistencial
Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia.
Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz.
Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo, a pretexto de auxiliá-lo.
Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a humilhação indireta para os outros.
Evite categorizar os menos felizes à conta de sentenciados à fatalidade do sofrimento.
Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio de companheiros necessitados.
Aceite de boa mente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os gestos de fraternidade.
Seja pródigo em atenções para com o amigo em prova maior que a sua, desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.
Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros de ideal e trabalho.
Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é inconciliável com a benção da simpatia.
Sustente pontualidade em seus compromissos e nunca demonstre impaciência ou irritação.
Dispense intermediários nas tarefas mais simples e cumpra o que prometer.
Mantenha uniformidade de gentileza, em qualquer parte, com todas as criaturas.
Recorde que o auxílio desorientado pode tornar-se prejuízo para quem o recebe e, acima de tudo, saiba sempre que a assistência fraterna é dever comum pois aquele que doa ao bem de si, recebe constantemente o bem de todos.
André Luiz