Nos Serviços de Cura

Não basta rogar ajuda para si.

É indispensável o auxílio aos outros.

Não vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro. É preciso não reincidirmos nas faltas.

Não há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente. È necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.

Não há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos. È imprescindível acendê-las no próprio coração.

Não nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem. È imperioso cultiva-lo por nossa vez.

Não é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao próximo. Preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.

Não é integral a medicação para as vísceras enfermas. É indispensável que não haja ódio e desespero no coração.

Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo. Antes de tudo é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.

Não basta suplicar a intercessão dos bons. Convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrada impositivo de vida.

Não basta restaurar simplesmente o corpo físico. É inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.


Bezerra de Menezes