Sexo Mesmo

Oi, gente!

O assunto é isso aí: o tema que me pediram.

Creio que vocês querem me transformar em foca do Além.

Mas não posso forçar a barra – nada consigo senão dar uma de geraldino pra escrever.

Vocês pediram algumas palas sobre sexo e lá vai fumaça.

Não posso sacar dicas tiradas de letra. Impossível largar o chinelo no assunto, como também não devo fazer a paparicação dele.

Geralmente, os paqueradores sabidos encontram as gatinhas serelepando na rua.

Olho vivo pra cá, olho vivo pra lá, e começa um papo badalado.

Uma festinha acontece.

Fofoca.

Fuleragem.

Vem uma espécie de dança do índio. A pessoa faz que vai, diz que não vai e, por vezes, acaba indo. E se surge aquele jogo de ninguém ganha, o cara abre o pé naquela que matou o guarda e a mocinha agüenta o talo, porque esse negócio de reencarnação é fácil pra cachorro.

Pensem vocês no homem que planta.

Escolha é só pra semente selecionada. Enxerto só dá pé com maravilhas de produção, se atendido com cuidado e responsabilidade.

Mato bravo e tiririca nascem às pampas, em qualquer parte.

O problema é importante e solene porque as leis de Deus protegem a nós todos.

Mas trazendo o caso para o nosso chão terrestre, é preciso reconhecer que, nas transas do sexo desequilibrado, não há pílula que impeça a chegada do invasor que com o tempo se transforma em agente de prova e cura, juízo e reajuste.

Vocês – turma de amigos da Terra – imaginem o caso com a realidade em que deve ser visto. E, em matéria de sexo, não brinquem vocês com fogo na roupa.

Muita gente acha nisso um negócio sesquipedal, mas depois acaba na bananosa.

Quem não puder ou não quiser argolar-se e esteja juntando os trapos para viver, não despreze os compromissos assumidos, porque sexo pede paz e respeito nos tratos do coração – de um coração para outro – porque a verdade é que se o assunto pode dar muita bobeira e muita cana, com grudes e zebras de permeio, o sexo desequilibrado não dá camisa pra ninguém.


Augusto Cezar