Lições de Vida para Famílias

Em seu livro “Lições de Vida para Famílias”, Maria Tereza Maldonado enumera diversas sugestões que têm por objetivo auxiliar as pessoas a construir uma família harmoniosa, saudável e feliz. 

Entre elas podemos ressaltar as seguintes:
Primeira: escute com atenção antes de falar; tente entender o que a pessoa realmente está dizendo, que pode ser muito diferente do que você acha que ela quer dizer. 

Segunda: gentileza e boas maneiras são essenciais para construir um bom convívio familiar. 

Terceira: aumente as opções de atividades prazerosas com seus familiares: conversar, brincar e jogar, ver bons filmes, passear. 

Quarta: demonstre seu interesse em saber o que seus familiares estão fazendo, experimentando ou descobrindo na vida. 

Quinta: para enviar mensagens fortes e eficazes para seus familiares, procure ter coerência entre palavras, gestos e atitudes. 

Sexta: se você diz ‘não’ com muita freqüência, aprenda a dizer ‘sim’ com carinho. Se você diz ‘sim’ demais, aprenda a dizer ‘não’ sem culpa. 

Sétima: tente criar, junto com seus familiares, maneiras eficazes de simplificar a vida para torná-la mais pacífica e prazerosa.

Oitava: aprender a tolerar frustrações é essencial para desenvolver paciência, compaixão e compreensão.

Nona: cada membro da família precisa descobrir meios eficazes e saudáveis de descarregar as tensões inevitáveis do dia-a-dia sem maltratar os outros. 

Décima: os laços de sangue não garantem automaticamente a existência do amor, que precisa ser constantemente criado e bem cuidado ao longo da vida.

A oportunidade de estarmos inseridos em um determinado grupo familiar é uma abençoada oportunidade que nos é oferecida pelo Pai Criador. 

Os laços familiares que hoje nos envolvem são aqueles que nos são necessários ao nosso crescimento e desenvolvimento moral e espiritual. 

As dificuldades de relacionamentos, tão estranhas e inaceitáveis aos olhos do mundo, podem ter causa em fatos pretéritos que escapam às nossas lembranças. 

Os filhos difíceis de hoje podem ser cúmplices ou vítimas de nosso passado equivocado. 

Podemos ter sido seus algozes ou aqueles que, pensando agir por amor, possamos ter-lhes desviado do bom caminho. 

Encontrarmo-nos hoje nesse grupo familiar não é obra do acaso, nem da desdita. 

Em tudo há sempre a mão e a autorização de Deus. 

Eis aí uma nova chance de resgate e de reparação. 

Aproveitemo-la. 

Façamos a parte que nos cabe, nessa nobre tarefa que é viver em família. 

Sejamos dignos, honrando os compromissos que assumimos perante Deus e perante os homens, educando os pequeninos e educando a nós próprios. 

Vençamos os vícios que ainda azedam nossos dias e infelicitam nossos companheiros de jornada. 

Abandonemos a reclamação vazia e inócua. 

Superemos a preguiça e a omissão. 

Abracemo-nos e unamo-nos em prol desse objetivo tão importante e básico que é viver bem em família, a fim de que possamos conviver do mesmo modo com toda a humanidade.

Pense nisso.


Momento Espírita