Reencarnação - Chave da Evolução
Ao tempo de Jesus, os judeus não compreendiam bem a
reencarnação. Conheciam-na como ressurreição, que quer dizer: ressurgimento. A
reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo
especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra
ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias"
— Allan Kardec
"Para a vida da alma, as existências sucessivas serão o que os anos são para a
vida do corpo".
- Allan Kardec
"Através das vidas sucessivas ninguém escapa à lei do progresso".
- Allan Kardec
A chave perdida
A reencarnação é a chave que explica e concilia a Justiça e a Misericórdia de
Deus. Através dela, todas as aparentes injustiças podem ser compreendidas. Todos
os erros podem ser redimidos por meio de novas experiências e os Espíritos, cedo
ou tarde, encontram o caminho do Bem.
O mecanismo da evolução se opera pelo aperfeiçoamento do princípio inteligente
(que é a alma, ou espírito) e isso se dá pela reencarnação. Cada existência é
uma nova experiência na jornada infinita do ser rumo ao seu progresso moral e
intelectual.
Os espíritos foram criados simples e ignorantes. No início não possuem o
conhecimento do bem ou do mal. São dotados do germe da inteligência e,
progressivamente, adquirem consciência de si mesmos. O modo como foram criados
não foi ainda totalmente revelado pelos espíritos superiores.
A perfeição é o destino de todo espírito, sem exceção, mas isso não pode ser
atingido numa só existência. Para que possa crescer em inteligência e
moralidade, o Criador concede-lhe outras oportunidades de progresso através das
diversas existências. Assim ele renasce na dimensão material quantas vezes forem
necessárias e a esse renascimento sucessivo denomina-se reencarnação.
Portanto, a reencarnação é o sistema pelo qual a Providência Divina aperfeiçoa o
Espírito eterno.
Ao espírito está reservado o destino de progredir incessantemente
Uma das leis de Deus é a do progresso. O destino do princípio inteligente é
progredir rumo à perfeição, incessantemente.
Ao iniciar sua jornada reencarnatória nos primeiros estágios evolutivos, o
espírito sofre todo tipo de influências, boas e ruins, agradáveis e
desagradáveis. Por ser ainda ignorante, é levado por suas tendências a vivenciar
experiências errôneas, que prejudicam e lhe retardam o progresso.
Todos os espíritos passam obrigatoriamente pelo caminho da ignorância, mas nem
todos passam pelo caminho do mal.
Em sua infinita sabedoria, Deus concede ao espírito a liberdade de ceder ou
resistir às suas más influências e isso é chamado "livre-arbítrio". À medida que
adquire consciência de si mesmo, conquista gradualmente a liberdade de agir e
discernir, obtendo o mérito conseqüente de suas próprias ações.
Sendo assim, a evolução do espírito se dá progressivamente, através da
experiência. Em suas lutas expiatórias e provacionais, o espírito avança
gradativamente pelo caminho da própria iluminação e aperfeiçoamento.
Tipos de encarnações
Uma encarnação pode ser livre, compulsória e missionária, dependendo sempre da
condição evolutiva e da necessidade do espírito.
O espírito pode, por negligência, manter-se estacionado, mas jamais regride a
estágios inferiores ao que se encontra, pois está sujeito à lei do progresso. Um
homem adulto não pode voltar a ter idade de menino, mesmo que queira.
Tudo o que o espírito adquire em dada reencarnação passa a fazer parte de seu
patrimônio espiritual, ficando registrado nos arquivos de sua mente profunda e
podendo ser por ele usado em outras existências, para seu crescimento. Isso
explica as crianças superdotadas, para as quais a ciência oficial ainda não
encontrou resposta plausível e definitiva.
A lei divina, ou natural
A lei natural é a lei de Deus; é a única necessária à felicidade do homem, a que
lhe indica o que ele deve fazer ou não fazer. O homem só se torna infeliz porque
dela se afasta.
Na verdade, Deus proporcionou a todos os homens os meios de conhecerem sua lei,
mas nem todos a compreendem. Os que melhor a compreendem são os homens de bem e
os que desejam pesquisá-la. Mesmo assim, todos um dia a compreenderão, porque é
necessário para que o progresso se realize.
A lei de Deus está inscrita na consciência do homem e, ainda assim,
constantemente, somos dela lembrado através do ensinamento e do exemplo de seres
numerosos enviados pelo Criador, cuja tarefa é trabalharem para o adiantamento
moral do orbe.
Se essa compreensão da lei natural tivesse de se realizar numa só existência,
qual seria a sorte de tantos seres que morrem diariamente no embrutecimento da
selvageria ou nas trevas da ignorância, sem que deles dependa o próprio
esclarecimento.
Lei de causa e efeito, ou lei de ação e reação
Apesar do livre-arbítrio do homem, concedido a ele pelo Criador, todas as suas
ações estão sujeitas a uma lei natural de justiça denominada "causa e efeito",
"ação e reação", "lei de compensação ou de retorno" ou simplesmente "plantio e
colheita". Por meio desta lei nos tornamos responsáveis por tudo quanto fazemos
ao próximo e também a nós mesmos.
"Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém" (Paulo).
"A toda ação realizada num determinado sentido, corresponderá uma reação de
mesma intensidade e direção oposta". (Isaac Newton)
"A cada um será dado segundo as suas obras." (Jesus)
"Quem com ferro fere, com ferro será ferido." (Jesus)
Sabiamente, a lei de causa e efeito nos ensina, pelas existências sucessivas, a
não repetirmos o erro. A lei jamais castiga, mas sim corrige.
O esclarecimento dilui a revolta do homem em face do sofrimento.
O mecanismo de ação e reação da lei divina explica muitos sofrimentos de pessoas
ou povos, conforme podemos observar à nossa volta. Assim, percebemos colheitas
desagradáveis, cujas origens estão no plantio inadequado do passado
reencarnatório.
Ressurreição e reencarnação
Ao tempo de Jesus, os judeus não compreendiam bem a reencarnação. Conheciam-na
como ressurreição, que quer dizer: ressurgimento.
Allan Kardec esclarece: "A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o
o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com
a morte, não acreditavam nisso. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como
sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e
incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que
um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o
fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo,
mais judiciosamente, chama reencarnação.
"Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto,
o que a ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os
elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos."
"A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro
corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A
palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos
outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias,
pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos (Mateus, cap. XVII,
vv. 10 a 13; - Marcos, cap. IX, vv. 11 a 13). João, pois, podia ser Elias
reencarnado, porém, não ressuscitado.
A experiência do Espírito na dimensão material
O princípio inteligente, que é o Espírito, precisa passar por experiências de
aprendizado progressivo no mundo material e, para isso, se une a um corpo
carnal, através do perispírito que lhe serve de elo. O corpo é um instrumento de
manifestação e de trabalho para o ser espiritual.
O corpo físico é limitado e perecível. A morte é a desorganização dos elementos
do corpo carnal que, uma vez desorganizados, se recombinam e se recompõem em
outras manifestações materiais. O processo da morte física nada mais é do que
desligamento entre o perispírito e o corpo orgânico, fazendo com que a pessoa
retorne novamente à dimensão espiritual, que é sua verdadeira pátria. Por esse
motivo os espíritas se referem à morte como "desencarnação", isto é, o fenômeno
pelo qual o espírito abandona definitivamente o corpo físico em determinada
existência.
Imediatamente após o fenômeno da desencarnação, o recém desencarnado pode
experimentar um estado de perturbação. Esse estado confuso pode durar de minutos
a séculos, dependendo sempre de seu grau evolutivo alcançado.
Ao tomar consciência de sua nova condição como espírito livre, algumas entidades
começam a reavaliar seus erros e acertos decorrentes de sua experiência na
Terra. Essa revisão é feita agora com uma ótica abrangente e inequívoca, dentro
de um contexto cósmico. Assim, passam a ansiar o progresso e sentem a
necessidade de ressarcir esses erros cometidos, bem como aprimorar
empreendimentos interrompidos no campo do intelecto e do sentimento.
O verdadeiro significado da expressão "vida eterna"
A expressão "vida eterna" significa a vida imortal, definitiva, verdadeira e
plena, livre dos domínios da materialidade, que é a vida do espírito imortal.
A dimensão espiritual é sua verdadeira pátria, no entanto, para merecê-la
definitivamente, é preciso que esteja purificado, "desmaterializado" de seus
vícios, paixões e culpas, que são os liames que, por longo tempo, o aprisionam à
dimensão material.
Sua condição de felicidade ou aflição, nos domínios espirituais, é sempre
correspondente ao seu estado moral. Os espíritos se agrupam em colônias, que se
localizam em regiões espirituais próximas à terra (quando em condições mais
densas) e mais distantes (nos estados mais sublimes).
Os que atingiram a condição de espíritos puros não necessitam encarnar novamente
na Terra, a não ser voluntariamente, em missões de sacrifício, como Jesus e
outros nobres seres.
O Inferno, segundo a revelação espírita
A palavra inferno, que significa inferior (região ou localidade), é uma
expressão utilizada pelas religiões para designar as regiões espirituais
habitadas pelos maus espíritos. Sua origem é proveniente do paganismo e foi
incorporada também ao cristianismo por influência grega e romana. A idéia que se
tem, no geral, é que o inferno seja um lugar reservado para a condenação eterna
dos maus.
Por desconhecimento espiritual e por ponto de vista pouco aclarado, as religiões
entendiam que o destino da alma estaria irrevogavelmente fixado após a morte.
Assim nasceu o dogma das penas eternas, que nega o progresso incessante do ser.
Segundo algumas teologias, o Inferno seria o reino de Satã, um ser eternamente
voltado ao mal, tão poderoso quanto o próprio Criador (pois, as almas
arrebatadas pelo maligno escapam ao resgate de Deus), onde os maus espíritos
sofreriam penas e castigos eternos, mesmo que se arrependessem, pois, seria
tarde demais.
Essa interpretação nega a bondade e a justiça de Deus e sobre isso argumentam os
espíritos da codificação a Allan Kardec: "A finalidade do castigo não é outra
senão a reabilitação da alma e não a sua perdição eterna".
Allan Kardec ainda questiona: "Por que daria Deus aos homens uma lei de perdão,
através de Jesus Cristo, se Ele próprio não fosse capaz de perdoar?"
Quanto ao argumento de que há seres eternamente voltados ao mal é outro absurdo.
Pretender que há Espíritos que jamais se melhorem seria negar a lei do progresso
e dizer que a criança não pode tornar-se adulto.
A duração das penas depende do esforço do culpado em se melhorar.
Contudo, as revelações espíritas elucidam que existem dimensões espirituais,
transitórias, onde as inteligências recalcitrantes ao amor e ao bem estagiam por
um tempo variável. Uma vez arrependidos, alteram seu padrão vibratório e são
conduzidos a outros domínios para refazimento, reavaliação de sua situação
espiritual e, posteriormente, para o planejamento de novas experiências de
reajuste na carne.
O "Purgatório"
O Evangelho nada fala sobre purgatório. Ele só foi admitido pela Igreja no ano
593. Trata-se de um conceito mais justo e coerente quanto a justiça de Deus.
Apesar de nunca terem sido determinados e definidos claramente o lugar em que se
situa o purgatório, bem como a natureza das penas lá sofridas, as preces pagas
(para livrar os fiéis do "fogo do inferno"), transformaram-no em mina mais
rendosa que o inferno.
O purgatório deu origem ao comércio escandaloso das indulgências, por intermédio
das quais se vende a entrada no céu. O abuso foi a causa primária da Reforma e
levou Lutero a rejeitar o purgatório. Infelizmente, nos dias de hoje, o comércio
continua, com outras variantes tais como, por exemplo, na forma de dízimo e
práticas imediatistas exorbitantes, impostas à mentes desavisadas. É largamente
praticado por algumas denominações religiosas e também por médiuns, gurus e
messias fascinados. Na verdade, essas estorções, em nome de Deus, resultam em
meio de vida e enriquecimento moralmente ilícito por parte desses nossos irmãos
equivocados, denominados vulgarmente como "profissionais da fé".
Quanto ao estado da alma nos mundos espirituais, os próprios espíritos
esclarecem que a alma sofre em conseqüência de suas imperfeições morais e que,
na realidade, não há para o espírito mais que duas alternativas: punição
temporária de acordo com a culpa e recompensa graduada segundo o mérito. Além
disso, eles nos apresentam a Terra como o lugar mais adequado para o nosso
particular processo de purificação e aperfeiçoamento.
De acordo com inúmeras revelações, estima-se a existência de uma dimensão
psíquica intermediária que separa a atmosfera espiritual da Terra de outras mais
elevadas. É uma espécie de antecâmara, um limar vibratório e que se popularizou
no meio espírita como "Umbral"(1).
O Céu - Ou os mundos adiantados
Tendo atingido um determinado grau de elevação moral, gozam os espíritos de uma
felicidade correspondente nas diferentes categorias de dimensões espirituais
purificadas. O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e
sensações que os espíritos inferiores, submetidos à influência da matéria, não
entrevêem sequer e somente são acessíveis aos espíritos purificados.
A felicidade da alma está sempre na razão direta do progresso realizado. É,
portanto, uma conquista interior, assim como o sofrimento é uma deficiência a
ser corrigida. Durante todo o tempo, somos o resultado de nossas conquistas
morais. Onde quer que se encontrem, os espíritos podem contemplar a majestade
divina, porque Deus está em toda parte.
Nos mundos adiantados situam-se espíritos superiores e bons, da mesma forma como
nos mundos atrasados se aglomeram espíritos inferiores. Desses mundos
adiantados, que são verdadeiros focos de luz e felicidade, saem espíritos para
mundos inferiores a fim de neles semearem os germens do progresso, levar-lhes
consolação e esperança, levantar os ânimos abatidos pelas provações da vida. Por
vezes também se encarnam para cumprirem a sua missão com mais eficácia.
Os espíritos puros, portanto, são os agentes executores da vontade de Deus e o
céu, apresentado pelo espiritismo, não é estático e monotonamente contemplativo,
mas sim a mais expressiva e inimaginável movimentação do amor e da sabedoria, a
estender-se através da solidariedade dos mundos.
Anjos e demônios
ANJOS - A revelação espírita confirma, conforme a crença de todos os povos, a
existência de seres dotados de todas as qualidades atribuídas aos anjos. Mais do
que isso, faz conhecer a origem e a natureza desses seres.
Ao contrário do que os dogmas estabelecem, os anjos não foram criados por Deus
puros e perfeitos - revelam os espíritos a Allan Kardec. Segundo essas
revelações, as almas ou espíritos são criados simples e ignorantes, isto é, sem
conhecimentos nem consciência do bem e do mal, mas aptos para adquirir o que
lhes falta e isso conseguem pelo trabalho. Chegam à perfeição mais ou menos
prontamente em virtude do livre arbítrio e na razão direta dos próprios
esforços. Todos têm os mesmos degraus por onde passar, o mesmo trabalho para
concluir.
Deus não favorece mais a uns do que a outros, pois é justo, uma vez que todos
são seus filhos, não há predileções.
Os anjos mais elevados conquistaram a sua graduação, passando, como os demais,
pela rota comum.
Chegados a determinado grau de pureza, os espíritos têm missões adequadas ao seu
progresso. Preenchem assim todas as funções atribuídas aos anjos de diferentes
categorias.
À medida que se desenvolve, a alma aperfeiçoa e adianta na hierarquia espiritual
até o estado de puro espírito.
Sendo assim, em conseqüência de seus méritos próprios, os anjos são as almas dos
homens chegados ao grau de puro espírito ou anjos. Ao chegarem neste estado,
fruem em sua plenitude a prometida felicidade.
Com isso, os espíritos enfatizaram a Allan Kardec que a perfeição não se ganha
de mão beijada, como um favor divino, mas conquista-se pelo trabalho e pelo
esforço. E o tempo despendido nesse trabalho e nesse esforço tem por resultado a
evolução.
DEMÔNIOS - A alma, como criança, é inexperiente nas primeiras fases da
existência e por isso é falível.
De acordo com a doutrina da Igreja os demônios foram criados bons e tornaram-se
maus por sua desobediência. Esses anjos teriam sido colocados primitivamente por
Deus no ápice da escala tendo dela decaído. Aqueles que por apatia, negligência,
obstinação ou má vontade persistem em ficar, por mais tempo, nas classes
inferiores, sofrem as conseqüências dessa atitude e o hábito do mal lhes
dificulta a regeneração.
O espiritismo, por outro lado, afirma que os demônios são espíritos ainda
imperfeitos, suscetíveis de regeneração, os quais, colocados na base da escala,
nela haverão de graduar-se.
A esses espíritos de classes inferiores, chega-lhes porém um dia a fadiga dessa
vida penosa e das suas respectivas conseqüências. Eles comparam a sua situação à
dos bons espíritos e compreendem que o seu interesse está no bem, procurando
então melhorar-se, mas por ato de espontânea vontade, sem que haja nisso o
mínimo constrangimento. Deus fornece-lhes constantemente os meios, porém, com a
faculdade de aceitá-los ou recusá-los. Se o progresso fosse obrigatório não
haveria mérito e Deus quer que todos tenhamos o mérito das nossa obras. Ninguém
é colocado em primeiro lugar por privilégio; mas o primeiro lugar a todos é
franqueado à custas do esforço próprio.
O mal não possui forças de auto-sustentação, por isso jamais será duradouro.
Somente o bem prevalece, porque dimana do próprio Criador.
Em sua sabedoria, Deus criou todos os espíritos perfectíveis.
A chave da evolução
A união da alma com o corpo, por ser necessária aos primeiros progressos do
princípio inteligente, só se opera no período que poderemos classificar como de
infância e adolescência. Porém, tão logo o ser atinja determinado grau de
perfeição e desmaterialização, essa união é prescindível e o progresso se faz na
sua vida de espírito.
Dessa forma, a chave da evolução está no mecanismo da reencarnação, no tempo e
no espaço, em contínua jornada rumo à perfeição gloriosa.
E, conforme asseverara Paulo, o apóstolo dos gentios, realmente somos
possuidores de uma verdadeira e única vida: a vida do Espírito que é eterna,
imortal.
Consciência Espírita