Na Obra Assistencial
“E quanto fizerdes, por palavras ou por obras, fazei tudo em
nome do Senhor Jesus, dando a Ele graças a Deus, o Pai.” — Paulo. (COLOSSENSES,
3:17.)
Pelo menos uma vez por semana, cumprir o dever de dedicar-se à assistência, em
favor dos irmãos menos felizes, visitando e distribuindo auxílios a enfermos e
lares menos aquinhoados.
Quem ajuda hoje, amanhã será ajudado.
Prestar serviço espiritual e material nas casas assistenciais de internação
coletiva, sem perceber remunerações e sem criar constrangimento às pessoas
auxiliadas.
Só impõe restrições ao bem quem se acomoda com o mal.
Na casa assistencial de caráter espírita, alimentar a simplicidade doutrinária,
desistindo da exibição de quaisquer objetos, construções ou medidas que
expressem supérfluo ou luxo.
O conforto excessivo humilha as criaturas menos afortunadas.
Viver em familiaridade respeitosa com todos, desde o servo menor até o dirigente
mais responsável e categorizado, nos lares e escolas, hospitais e postos de
socorro fraterno.
A humildade assegura a visita contínua dos Emissários do Senhor.
Jamais reter, inutilmente, os excessos no guarda-roupa e na despensa, objetos
sem uso e reservas financeiras que podem estar em movimento nos serviços
assistenciais.
Não há bens produtivos em regime de estagnação.
Converter em socorro ou utilidades, para os menos felizes, relíquias e
presentes, jóias e lembranças afetivas de familiares e amigos desencarnados,
ciente de que os valores materiais sem proveito, mantidos em nome daqueles que
já partiram, representam para eles amargo peso na consciência.
Posse inútil, grilhão mental.
Seja qual for o pretexto, nunca permitir que as instituições espíritas venham a
depender econômica, moral ou juridicamente de pessoa ou organização meramente
política, de modo a evitar que sejam prejudicadas em sua liberdade de ação e em
seu caráter impessoal.
A obra espírita cristã não se compadece com qualquer cativeiro.
Sempre que os movimentos doutrinários, em particular os de assistência social,
envolvam a aceitação de muitos donativos, apresentar periodicamente os quadros
estatísticos dos recebimentos e distribuições, como satisfação justa e
necessária aos cooperadores.
O desejo de acertar aumenta o crédito de confiança.
Organizar a diretoria e o corpo administrativo das instituições assistenciais
exclusivamente com aqueles companheiros que se eximam de perceber ordenados,
laborando apenas com finalidade cristã, gratuitamente.
O trabalho desinteressado sustenta a dignidade e o respeito nas boas obras.
André Luiz