Comecemos de Nós Mesmos
Ensina a caridade, dando aos outros algo de ti mesmo, em forma
de trabalho e carinho e aqueles que te seguem os passos virão ao teu encontro
oferecendo ao bem quanto possuem.
Difunde a humildade, buscando a Vontade Divina com esquecimento de teus
caprichos humanos e os companheiros de ideal, fortalecidos por teu exemplo,
olvidarão a si mesmos, calando as manifestações de vaidade e de orgulho.
Propaga a fé, suportando os revezes de teu próprio caminho, com valor moral e
fortaleza infatigável e quem te observa crescerá em otimismo e confiança.
Semeia a paciência, tolerando construtivamente os que se fazem instrumentos de
tua dor no mundo, auxiliando sem desânimo e amparando sem reclamar, e os irmãos
que te buscam mobilizarão os impulsos de revolta que os fustigam, na luta de
cada dia, transformando-a em serena compreensão.
Planta a bondade, cultivando com todos a tolerância e a gentileza e os teus
associados de ideal encontrarão contigo necessária inspiração para o esforço de
extinção da maldade.
Estende as noções do serviço e da responsabilidade, agindo incessantemente na
religião do dever cumprido e os amigos do teu círculo pessoal envergonhar-se-ão
da ociosidade.
As boas obras começam de nós mesmos.
Educaremos, educando-nos.
Não faremos a renovação da paisagem de nossa vida, sem renovar-nos.
Somos arquitetos de nossa própria estrada e seremos conhecidos pela influência
que projetamos naqueles que nos cercam.
Que o Espírito de Cristo nos infunda a decisão de realizar o auto-aprimoramento,
para que nos façamos intérpretes do Espírito do Cristo.
A caridade que salvará o mundo há de regenerar-nos primeiramente.
André Luiz