O Centro Espírita

--- Questão [#001]
Qual a sua opinião sobre a manifestação de espíritos que apresentam-se como
pretos velhos, em Centros da Doutrina Espírita?

Resposta: Os espíritos não são pretos nem velhos. Devem ser esclarecidos, mas
também respeitados na posição em que se encontram. Devemos adotar sempre uma
postura que não apresente preconceitos. Se se apresentem espiritos com tais
características, devem ser atendidos, esclarecidos - repito com respeito - mas
com o cuidado de não se criar dependência de espécie alguma.

--- Questão [#002]
Fazemos distribuição de farnel. Você acha que para as pessoas cadastradas o
centro deve exigir a presença das mesmas nas reuniões, como uma forma de dar o
alimento e o esclarecimento?

Resposta: Deve convidá-las, mas nunca constrangê-las ou forçá-las. Isto é
anti-doutrinário. Ao mesmo tempo, o grupo deve criar condições para que
paralelamente à distribuição, seja apresentada a proposta de Jesus, sem
qualquer atitude cerceadora da liberdade individual.

--- Questão [#003]
Passamos por dois assaltos, no local onde funcionamos, que é um bairro de
classe pobre. O que nos aconselha? Sair? Ficar? Enfrentar sem medos?

Resposta: Penso que é uma decisão do grupo, que deve discutir o que fazer.
Sair, ficar ou enfrentar será fruto de profundas reflexões, onde, seja qual for
a decisão, deverá ser respeitada.

--- Questão [#004]
Como desenvolver um trabalho melhor, que motive o freqüentador da Casa Espírita
ao estudo da Doutrina ?

Resposta: Apresentar estudos motivadores, que despertem a vontade de vir ao
Centro para estudar. Promover eventos e encontros doutrinários. Nas reuniões
de estudo, estimular a participação de todos, ao invés da cômoda posição de "um
fala e todos escutam". Os estudos devem ser preparados de forma criativa que
envolva o público, com dinâmicas e variações na forma de apresentar  o estudo.
Ao mesmo tempo, implantar na Casa o CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA, comentar as
publicações (jornais e revistas) e distribuí-las inclusive estimulando
assinaturas. Em tudo, é preciso estímulo permanente.

--- Questão [#005]
Você poderia fornecer alguma indicação sobre como deva ser o funcionamento,
montagem, trabalhos, etc, de um Centro Espírita? Ou algum site ou obra que
forneça esta orientação?

Resposta: O Centro Espírita deve funcionar como autêntico representante da
Doutrina Espírita e para isto deverá basear suas atividades na Codificação
de Allan Kardec. O primeiro passo é instituir reuniões de estudo das obras
básicas da Codificação, em dias e horários pré-estabelecidos, mantendo-se a
constância e perseverança. As demais atividades virão por consequência do
estudo. Não tenho conhecimento sobre sites que esclareçam a respeito. Porém,
nada melhor que trocar idéias com pessoas habituadas, idôneas e conhecedoras da
Doutrina Espírita.

--- Questão [#006]
Há uma corrente que vem levantando a necessidade do uso também no Centro
Espírita da utilização do conceito de Qualidade Total, dos 5 (cinco) S. Qual a
posição do Senhor quanto a isto?

Resposta: O Centro Espírita e sua administração devem aprimorar suas atividades
de maneira contínua e permanente. Tudo para que ele seja fiel à Doutrina,
coerente em suas atividades, agradável para o público e trabalhadores. Porém, a
aplicação dos conceitos citados, embora valorosos, parece-me trocar o essencial
pelo acessório. O essencial no Centro é estudar e divulgar a Doutrina. Se
ficarmos excessivamente preocupados em aplicar aqueles conceitos, estaremos
perdendo precioso tempo que poderia ser aplicado no estudo doutrinário e que em
primeira consequência por si só já
traria qualidade aos trabalhos e atividades. As dificuldades, desvios surgem
mais por falta de estudo que por organização interna. O Centro deve ser
acolhedor, simples, sem desprezar é claro as modernas técnicas de administração
- que devem sim ser utilizadas pelos Diretores e grupos - mas
não da forma como são aplicadas nas empresas: de forma autoritária,
obrigatória, impositiva. Isto fere o caráter familiar do Centro Espírita. As
experiências que vi e vivi em empresa que trabalhei foram frustrantes, mera
perda de tempo. O dirigente e/ ou grupo diretor devem se esmerar na organização
dos trabalhos, mas evitar a introdução de modismos imediatistas.

--- Questão [#007]
Quais as atitudes mais práticas e recomendáveis aos dirigentes e trabalhadores
dos Centros Espíritas dentro do lema espírita "sem caridade não há salvação",
de modo a que a doutrina chegue aos leigos sem criar impactos e/ou paradigmas
que os afastem ao invés de aproximá-los ?

Resposta: Apresentar a Doutrina como ela é: simples, lógica, coerente, lúcida.
Divulgá-la por todos os meios possíveis e usar as reuniões doutrinárias, os
programas de rádio/tv  ou colunas de jornais para esclarecer os fundamentos
doutrinários. Os impactos e/ou paradigmas que afastam ao invés de aproximar
pessoas provem muito mais da ignorância doutrinária daqueles que apresentam a
Doutrina de maneira distorcida.
Uma forma prática é a implantação do CLUBE DO LIVRO ou a realização da FEIRA DO
LIVRO, pois ambas colocam a Doutrina de encontro ao povo, de maneira direta e
clara.

--- Questão [#008]
Apesar da existência da FEB (Federação Espírita Brasileira) e outras
organizações criadas por trabalhadores do bem e da verdade, visando a união dos
que professam a Doutrina Espírita, algumas casas ainda vivem isoladas e sob o
personalismo dos seus dirigentes. Na sua visão o que poderia, independente do
personalismo que possa advir dos dirigentes, ser feito dentro dos Centros
Espíritas para que a fraternidade, a união prevaleça aos interesses pessoais?

Resposta: Viver o Evangelho. Em outras palavras, transformar o Centro numa
extensão do lar. As dificuldades de relacionamento são advindas das
imperfeições humanas. O grupo diretivo do Centro e/ou reuniões deve envidar
esforços para que o ambiente do Centro seja natural, acolhedor e proporcione
bem estar aos seus integrantes. Vejo absurdos de Centros que proíbem
manifestações de alegria no encontro de pessoas. Como pode isso?
    Em outros casos, disputas de poder, melindres e tudo mais.
    Em termos práticos, o Centro deve criar espaços ou horários para que as
pessoas estejam juntas, conversem, sem o compromisso doutrinário, pois é comum
chegarem em cima da hora e saírem em correria ao término da reunião. Que
busque-se, então, horários diferentes de fraternidade, como almoços, trabalhos
outros que aproximem os espíritas.

--- Questão [#009]
Qual a visão da Doutrina Espírita em relação ao Centro Espírita Virtual?

Resposta: Mais uma opção de divulgação e expansão do pensamento espírita, com o
cuidado porém de manutenção da qualidade e fidelidade doutrinária. Através dos
sites, muitas pessoas buscam o conhecimento. Temos que oferecer o que temos de
melhor: o conhecimento espírita.

--- Questão [#010]
O Centro Espírita que trabalho pretende criar um trabalho de Desobssessão. Como
devemos proceder? Podemos criar este trabalho sem a orientação dos espíritos?

Resposta: Uma reunião de desobsessão é algo muito sério, que exige muita
responsabilidade e conhecimento. Estudem bastante e não tenham pressa. Juntem
pessoas amigas, que estimam estar juntas e que desejem verdadeiramente estudar
e trabalhar nesta seara. Não tenham pressa, gradativamente as orientações
virão. Mas não pode ser algo improvisado, sem sequência. Há que haver muita
responsabilidade e repito conhecimento de causa. Como sempre, fica a
recomendação do estudo das obras de Allan Kardec. Mas notem, acima citei:
pessoas que estimam estarem juntas e que desejem verdadeiramente estudar e
trabalhar nesta seara.

--- Questão [#011]
Orson, sabemos que você é de família espírita e atua na doutrina como dirigente
unificacionista, além das atividades normais centro espirita. Na sua opinião,
por que a USE adotou essa atitude dogmática de cunho sacerdótico, chamando para
si todos os participantes das casas espíritas, como se ela fosse uma sé
espirita? Como a USE pretende resolver a questão da FEB em relação ao
Roustanguismo?

Resposta: Não concordo com a colocação. A USE não possui função dogmática de
cunho sacerdótico. A USE  coordena esforços para aprimoramento do Movimento
Espírita. Na pergunta, você diz que sou de família espírita e atuo como
dirigente unificacionista. É verdade! Desde pequeno, percebi a importância dos
órgãos de unificação espírita e jamais me senti pressionado ou conduzido pela
USE. A Casa a que me vinculo sempre foi respeitada em sua autonomia, bem como o
órgão regional que presido. A USE sugere, estimula, mas jamais interfere. Se
isto acontece ou aconteceu é por postura equivocada de dirigentes ou
supostamente dirigidos.
A Doutrina Espírita é uma doutrina de liberdade, tanto individual como coletiva
(casas e órgãos). Existem decisões tomadas nas reuniões e quem
estava lá e concordou não tem o que discutir. Quem estava ausente, não tem como
argumentar. Porém, é importante que se diga: são decisões do conjunto de
pessoas (proveniente de diversas regiões e sociedades) e visam sim o bem do
movimento espírita. Não entendo as posturas anti-USE, já que sua função é
estimular o movimento...
Quanto à questão USE/FEB/ROUSTANGUISMO, não entendo a preocupação. Há tanto que
estudar em Kardec e tanto o que se fazer pela Doutrina, que não vejo razões
para perder tempo com isso. O roustanguismo é problema da FEB: ela que resolva.
A USE não tem nada com isso. E interessante, pergunto: quem conhece roustang?
Fica-se batendo numa tecla esquecida e isto faz lembrar.
Vamos estudar nosso Kardec, divulgar o movimento e viver o entusiasmo de nossa
Doutrina, que aí sim está o Espiritismo.

--- Questão [#012]
Como escritor e jornalista que é, você não acha que há muitas obras ditas
psicografadas, e que esses arautos da espiritualidade, usam esse recurso muito
mais para finalidades materiais, que de atendimento fraterno?

Resposta: É preciso ver antes se não são os médiuns que estão adotando esta
postura. Se forem os médiuns, denota falta de estudo. Se forem dos espíritos,
demonstra ausência de critério doutrinário nos médiuns e revela conhecimento
que já temos sobre a escala espírita. A obra literária dos espíritos visa o
esclarecimento humano e para esse fim deve ser usado, apesar da questão dos
custos para publicação. Esta enchente de publicações denota a valorização de
fins materiais, o que contraria a finalidade primeira.  Os Centros e clubes do
livro precisam valorizar mais as obras doutrinárias do que simplesmente ficarem
distribuindo romances. Estes são importantes, pois cativam, mas vez por outra a
valorização de excelentes obras doutrinária favoreceriam a formação da
consciência doutrinária. Mas, respondendo diretamente a pergunta, considero que
o livro cumpre muito mais a função de consolo e orientação do que cumprir
finalidades materiais, pois o livro espírita ensina muito.

--- Questão [#013]
Porque alguns Centros Espíritas adotam o uso de roupa branca?

Resposta: Desconhecimento da Doutrina Espírita. O Espiritismo não possui
qualquer tipo de roupa especial, seja de que cor for. Isto vem de paradigmas
incompatíveis com a lógica e clareza do Espiritismo. Na prática espírita, que
sejamos naturais.

--- Questão [#014]
A reunião pública, geralmente, é a porta de entrada para o iniciante na
doutrina. Qual a duração aconselhável para a exposição evangélica nestas
reuniões?

Resposta: O tempo ideal para uma preleção evangélica nas reuniões públicas deve
girar entre 40 e 50minutos, tempo suficiente para o desenvolvimento de
argumentos e raciocínios. Nada impede porém que uma boa palestra ultrapasse uma
hora.

--- Questão [#015]
O que dizer de palestras com temas tais como: cromoterapia e descrição sobre os
chacras? Ou deve-se estudar a doutrina, nestas reuniões públicas, embasados na
codificação Kardequiana e obras subsidiárias, tais como as de Emmanuel e André
Luiz?

Resposta: O objetivo prioritário do Centro Espírita é ensinar Espiriismo. Nesta
tarefa, vale-se 'também dos conhecimentos humanos. Cromoterapia está fora das
atividades do Centro Espírita, mas poderá ser abordada sim como conhecimento
humano. NO caso dos chacras, trata-se também de conhecimento
científico que pode e deve ser abordado , até a título de aprofundamento do
estudo. Porém, a prioridade do Centro é estudar a Doutrina e este estudo
comporta área tão ampla e abrangente, que não podemos restringir a Doutrina a
exclusivamente chacras ou outro tema qualquer. Estes conhecimentos podem ser
obtidos em outros lugares, mesmo que não no Centro. Por isso, devemos sim em
nossas reuniões estudar Kardec,  Emmanuel, André Luiz e obras subsidiárias,
como programa prioritário.

--- Questão [#016]
Como as técnicas de Administração modernas deve ser consideradas pelos
dirigentes das casas espíritas? O centro espirita trabalha com plano
estratégico e visão de futuro?

Resposta: Como ferramentas e instrumentos para aprimoramento dos Centros. E são
valiosas, mas devem merecer a absorção do fator humano, para que não
sejam frias como nas empresas. Os Centros são extensões do lar. Devem primar-se
pela simplicidade e pelo acolhimento caloroso da fraternidade. Se
usarmos as técnicas de administração com a frieza que busca resultados
imediatos, estaremos descaracterizando o Centro.
O Centro deve sim trabalhar com plano estratégico e visão de futuro, visando
inclusive sua própria sobrevivência, aprimoramento das atividades e metas para
o futuro, mas repito sem a frieza dos organogramas empresariais. O fator humano
da fraternidade deve estar presente.

--- Questão [#017]
Os dirigentes de casas espiritas em geral são pessoas de idade avançada. Por
que não vemos um numero maior de jovens (+- 35anos) administrando os centros
espiritas?

Resposta: Há um engano na pergunta. Conheço inúmeros Centros dirigidos por
gente muito jovem, altamente dinâmicos. É claro que há os casos dos chamados
"donos dos centros", idosos que não abdicam do poder... Para esses, a paciência
que recomeda o Evangelho. E há que se citar também a indiferença e omissão de
muitos jovens. Mas considero que há muita gente jovem dirigindo e muito bem
muitos centros espíritas.

--- Questão [#018]
Por que existem um distanciamento entre as casas espiritas? Aonde fica a
questão da UNIFICAÇÃO? O Centro espirita é realmente a célula do movimento
espírita?

Resposta: O distanciamento entre as casas espíritas é fruto das imperfeições
humanas. O Centro Espírita é realmente a célula do movimento espírita e a
unificação (ou união dos Centros) está esquecida porque equivocadamente muitos
imaginam que a função da unificação é interferir nos Centros, o que se trata de
uma inverdade. A unificação existe para fortalecer os centros e por
consequência o movimento, que vai agir e melhor atuar no estudo e divulgação
espírita. Sua função é sugerir, estimular, sem nada forçar.
Para exemplificar bem a questão dos prejuízos do isolamento das Casas
Espíritas, peço aos leitores se recordarem de brasas de um churrasco. Quando
juntas, produzem o calor que assa a carne. Quando isoladas, apagam-se. Assim os
Centros: isolados, perdem-se. Unidos, produzem muito mais. Os que se isolam,
perdem o critério do conjunto e acabam desvirtuando a prática porque ficam sem
referencial. É muito importante estarmos unidos para trocarmos experiências e
aprendermos uns com os outros.
Eles se isolam com medo de interferências. Mas quem tem o direito de mandar em
quem?  Somos criaturas livres, independentes e a Doutrina ensina como agir. Por
que o medo? Por que o isolamento? Será que queremos dominar pessoas? Será que
temos medo que elas cresçam? Isto é egoísmo. Temos que propiciar condições de
crescimento para as criaturas. Somente na troca de experiências, isto será
possível.

--- Questão [#019]
Frequentei e trabalhei num Centro Espírita (no período de 1993-2000) que
primava pela Pureza Doutrinária. Não estava mais concordando com  algumas
atitudes do dirigente e me desliguei deste Centro. Estou procurando me
sintonizar com uma Casa Espírita nas proximidades de minha casa. Entretanto
eles tem conduta diferente do local que freqüentava. Os trabalhadores usam
roupas brancas. Utilizam cristais nos trabalhos de cura. Indicam o uso de sal
grosso aos assistidos. É certo isso? De acordo com esclarecimentos contidos no
Livro "Pureza Doutrinária", essas práticas não
condizem com a Doutrina de Kardec. Fui convidada a trabalhar neste Centro
Espírita, e sei que realmente atendem os necessitados da região, tenho receio
de reiniciar um trabalho com essas dúvidas na mente.

Resposta: Os centros refletem o conhecimento de seus dirigentes.  As práticas
citadas colidem com a Doutrina. Isto não é Espiritismo. Porém, são estágios de
entendimento, úteis para essas pessoas que estão aprendendo. E veja que ajudam
os necessitados, o que lhes dá mérito, contundo ainda não se desligaram de
certas práticas incoerentes. Como a irmã já tem um critério doutrinário
formado, sugiro procurar outra Casa. Ou ir aos poucos transmitindo as noções
claras da Doutrina Espírita, convidando oradores experientes,e tc.   Vai ser
difícil, mas tente. Porém, se a vontade de servir ao próximo for maior, a irmã
poderá superar estas dificuldades e atuar ali mesmo, mesmo convivendo com essas
práticas distantes. Importante é servir em nome do Cristo, mesmo que convivendo
com práticas estranhas. Se conseguir conviver com isto, vá em frente. Mas
lembre-se: ninguém é  obrigado a conviver com constrangimentos.

--- Questão [#020]
É verdade que uma mulher quando engravida não pode mais exercer o seu trabalho
no Centro Espírita?

Resposta: Por que? Ela pode exercer várias tarefas até que a gravidez lhe
permita. Não há nada que impeça a continuidade em tarefas compatíveis com o
estado de gestante. A mulher grávida fica mais sensível, etc., mas toda mulher
saberá como administrar isso. O que é incoerente é um dirigente
proibir alguém que está gravida de continuar atuando no Centro. Como sugestão,
poderá abster-se da prática mediúnica durante o tempo de  gestação, mas em
outras atividades, poderá atuar normalmente desde que lhe seja possível.
Gravidez não é doença, é estágio normal da vida humana. Grávida no Centro, mais
assistência ao bebê.
Por outro lado, não se deve confundir trabalho no Centro exclusivamente com
prática mediúnica. Ha tanto trabalho no Centro...

--- Questão [#021]
O que você acha sobre os centros espíritas que não permitem às pessoas que
façam perguntas durante as palestras? Somos apenas ouvintes. Isso é certo?

Resposta: Bom, é um critério da casa. Mas pode ser discutido pelos seus
integrantes. Apenas ouvindo, pouco aprendemos. Se a reunião específica não tem
espaço para perguntas, converse com as pessoas para criarem uma reunião ou
horário que facilite esta salutar prática da troca de idéias com perguntas e
respostas.

--- Questão [#022]
Mesmo tendo trabalhado como médium passista em um centro, não consigo me
encaixar em outro centro para trabalhar, pois, o mesmo não permite a entrada de
pessoas de fora da "panelinha" formada. O que você acha disso?

Resposta: São as imperfeições humanas. Porém, considere que você precisa
conquistar seu espaço aos poucos. Vá devagar, mostre seu valor, trabalhe em
outras áreas, conquiste as pessoas. Chegar e querer ocupar um lugar pode
assustar o grupo que não o conhece. Eles possuem um critério e um escrúpulo que
são naturais.

Autor: Orson Carrara

Todo esse material provém dos sites: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo e da Revista Eletrônica O Consolador.

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