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Amor em ação, amor entendimento, amor-brandura, amor em nome de Cristo que se imolou por amor. Não devemos nos esquecer, porém, de que Cristo nunca se achou fora do caminho aberto que conhecemos como sendo definição.

A astúcia se esconde sistematicamente no <<sim>>, a crueldade se encouraça no <<não>> e a preguiça não sai do <<talvez>>.

O espírita, herdeiro atual do Cristianismo sem distorções, não pode ignorar a necessidade do equilíbrio.

Compreensão e ternura, mas atitude firme, para que a névoa da ignorância não invada a atmosfera mental onde vivemos, induzindo os companheiros de viagem terrestre ao vale da indecisão.

Somos, involuntariamente, a bússola um dos outros. Os que marcham à frente ditam normas para os que se formalizam à retaguarda.

Todos influenciamos positivamente com o magnetismo da atitude. Daí o impositivo de sermos por fora o que somos por dentro.

Claramente é possível usar os valores afetivos em qualquer circunstância.

Misericórdia e paz em todas as situações, principalmente naquelas nas quais é preciso desembaraçar alguém da perturbação com a paciência e a abnegação de que não prescindimos para libertar o doente da enfermidade. Isso, contudo, não nos exime do culto à verdade.

Reportamo-nos, enlevados, ao amor que imperava nas coletividades cristãs do Evangelho nascente.

Os primeiros seguidores de Jesus amavam-se ternamente como verdadeiros irmãos; entretanto, não foi tão-só a preço de doçura que venceram o sarcasmo e a perseguição de que se viram objeto.

O amor entre eles incluía a coragem, a franqueza, o desassombro e a fidelidade por ingredientes necessários ao triunfo sobre as vicissitudes da época, tanto quanto sobre si próprios.

Sejamos tolerantes no sentido construtivo, respeitando as vítimas de enganos consagrados e preconceitos infelizes, doando a cada uma delas algo de útil que as auxilie na edificação do bem, com vistas à emancipação futura. Mas conservemos atitude límpida pela qual sejamos identificados na condição de espíritas, a serviço do mundo renovado, evitando mimetismo e acomodação.


Por: André Luiz, Do Livro: Estude e Viva, Médium: Francisco Cândido Xavier


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