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Há susto, ironia e até pavor quando surgem conversas sobre comunicações dos espíritos. Mais no passado que atualmente. O arejamento das idéias propiciou encarar o assunto de frente e entendê-lo com a profundidade que ele merece. Hoje, portanto, assunto mais aceito.
Sim, é verdade, eles falam. Falam ou escrevem, pintam belos quadros ou inspiram poesias e canções, através de médiuns. Estes são pessoas comuns, dotados todavia dessa capacidade orgânica de serem intermediários da comunicação inteligente daqueles que hoje habitam o mundo espiritual, que nada mais é que a continuidade da vida na Terra.
O susto, pavor, ironia, indiferença ou descrença provém todos do desconhecimento do que sejam os espíritos, os médiuns, e como ocorrem os fenômenos.
O fenômeno é mental, por sintonia. Os espíritos, seres humanos que deixaram o planta pela ocorrência biológica da morte, mantém a individualidade (e portanto, seu conhecimento, moral, habilidades, gostos e interesses) e buscam se manifestar para os que aqui ficaram por motivos vários: afinidade, vingança, amor, saudade, desejo de auxiliar, necessidade, etc, através dos chamados médiuns.
Este intercâmbio entre os que estão aqui e aqueles que “estão lá” ocorre de forma natural, muitas vezes sem que o percebamos. Porém, há reuniões específicas para esse intercâmbio, que não é exclusividade nem invenção do Espiritismo, pois que a mediunidade é faculdade humana e portanto, está em todos os lugares.
Nas reuniões orientadas pelo Espiritismo, eles ocorrem com regularidade em dias e horários pré-determinados, por questão de disciplina. Sua finalidade é o estudo e o aprendizado e jamais qualquer sentimento de curiosidade. Objetiva na verdade auxiliar aqueles que se encontram com dificuldades e se caracteriza por atividade de grande aprendizado e elevação. Porém, foge a qualquer iniciativa de curiosidade ou leviandade. A atividade é muito séria e pede comprometimento para atingir seus objetivos.
A orientação da atividade está em O Livro dos Médiuns, obra integrante da Codificação Espírita organizada por Allan Kardec, que estruturada de forma didática propicia o estudo que evita decepções, equívocos e desvio de objetivos.
Com tal entendimento, desaparecem as ironias, medos, indiferenças e distorções.


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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