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Como conciliar a bondade de Deus com os extremos sociais que vivemos no sofrido planeta? Por que uns saudáveis perante outros enfermos, muitos durante toda a vida?
Por que a miséria ao lado da riqueza? O intelecto fácil ao lado do analfabetismo ou das dificuldades de aprendizado? Por que tanto para uns e nada para outros?
São os extremos da vida humana: riqueza/pobreza, saúde/enfermidade, bondade/egoísmo, paz/violência, facilidade/dificuldade, sabedoria/dificuldades intelectuais, emprego/desemprego, genialidade/debilidade, etc. etc.
Por que uns são atingidos por balas perdidas ao lado de outros que nada sofrem diante de terríveis acidentes? Por que uns morrem prematuros, saudáveis e outros enfermos passam a vida a lutar com dores atrozes? Por que uns são vítimas de atentados, seqüestros, enchentes, guerras, terremotos, etc, ao lado de pessoas que levam uma vida de tranqüilidade?
São perguntas que naturalmente o leitor se faz. Há algo a pensar, não é mesmo?
Será que estamos subordinados e entregues a um capricho do acaso?
Não, leitor, não existe acaso.Tudo obedece a uma lei justa e sábia, que devolve a cada um os efeitos dos próprios atos. Desta ou de anterior existência.
Mas, quer dizer que já vivemos em outra época? Sim, caro leitor, não é a primeira vez que te encontras no mundo. Já ocupastes outros corpos, em outros países, com outras famílias, outra profissão, outras experiências... Mas não era outra pessoa. Éramos, cada um, nós mesmos. Com menos experiência, é claro. E por força dessa imaturidade cometemos atos indesejáveis e comprometedores, que nos submetem agora à reparação.
Tal reparação pode custar contratempos, sofrimentos, enfermidades, tribulações, carências. Mas há o oposto também: os bons atos praticados (nesta ou em outras existências) redundam em bênçãos, tranqüilidade, felicidade no presente. Ora, nada mais justo e natural, é a colheita da semeadura.
Este é o ensinamento da reencarnação, princípio básico do Espiritismo. Lei Divina que expressa justiça, devolvendo a cada um o resultado das próprias ações, ao mesmo tempo que ofertando a chance do progresso e do aprendizado. Pela reencarnação passamos a entender a razão de tantas diferenças. Algo absurdo nisto?


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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