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Tantas vezes encontramos pela frente a parábola do Bom Samaritano e tantas outras nela encontramos inesperados ensinamentos.

Repetir costuma cansar, convenhamos. Lições, contudo, existem semelhantes à luz solar que se rearticula, diariamente, criando vida renovadora.

Realmente, a história contada por Jesus expõe a caridade por brilhante divino, com revelações prismáticas de inexpremível beleza.

A atitude daquele cavaleiro desconhecido resume todo um compêndio de bondade.

Enquanto o sacerdote e o levita, pessoas de reconhecido valor intelectual, se afastam deliberadamente do ferido, o samaritano para sensibilizado.

Até aí, o assunto patenteia feição comum, porque nós todos, habitualmente, somos movidos à piedade, diante do sofrimento alheio.

Situemo-nos, entretanto, em lugar do viajante generoso...

Talvez estivesse ele com os minutos contados...

Muito compreensivelmente, estaria sendo chamado com urgência e teria pressa de atingir o término da viagem...

Provável fosse atender a encontro marcado...

È possível atravessasse naquela hora o fim do dia e devesse acautelar-se contra qualquer tenho perigoso da estrada, na sombra da noite próxima...

No entanto, à frente do companheiro anônimo abatido, detém-se e se compadece. Olvida a si mesmo e não pergunta quem é. Interrompe-se. Aproxima-se. Faz pensos e efetua curativos. Para ele, contudo, isso não basta. Coloca-o na montada. Apresenta-o na hospedaria e responsabiliza-se por ele. Além disso, compromete-se sem indagar se está preservando um adversário. Pagará pelos serviços que receba. Vê-lo-á, quando regressar.

Narrando o acontecido, Jesus recordou o comportamento do sacerdote, do levita e do samaritano e perguntou ao doutor da Lei que se interessava pela posse da vida eterna:

- Qual dos três te parece haver amado o próximo, caído em necessidade?

- O que usou da misericórdia para com ele – replicou o interpelado.

- Então, vai – disse Jesus -, e faze tu o mesmo.

Segundo é fácil de ver, a indicação para entesourar a luz da vida eterna, em nós próprios, é clara e simples. Amor ao próximo é o sublime recurso na base de semelhante realização.

Mas não basta reconhecer os méritos da receita.

É preciso usá-la.


Por: Emmanuel, Do livro: Encontro Marcado, Médium: Francisco Cândido Xavier


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