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Perante os quadros do mundo
Se a tentação te salteia,
Não invejes no caminho
O fausto da vida alheia.

Banquetes, festas, prazeres,
E mundanas evidências
São ligeiros artifícios
No jogo das aparências.

Registra o velho rifão
Na luta que te apoquenta:
"Quanto mais amplo o navio
Mais ampla surge a tormenta."

Comumente, orquestra e flores,
Com seda e brilho a granel,
Escondem grandes feridas
Rasgadas em lodo e fel.

A mulher muito enfeitada
Muita vez guarda aflição
De todo um Vesúvio ardendo
Nas fibras do coração.

O homem que administra
No poder a que se eleva
Quase sempre traz consigo
Tristeza, amargura e treva.

Recorda que a vaidade
Hoje bela, altiva e forte,
Amanhã será jungida
Ao frio grilhão da morte.

Não guardes fome de ouro,
Não te esqueças de que a usura
Acaba desesperada
No gele da sepultura.

Não acalentes a inveja,
Chaga em lama horrenda e informe.
Trabalha e serve, lembrando
Que a justiça nunca dorme

Conserva a simplicidade
E ajuda sem distinção.
A glória da caridade
É filha da compaixão.

Suporta com paciência
As dores da própria cruz.
A dor bem aproveitada
É senda para Jesus.


Por: Casimiro Cunha, Do livro: Correio Fraterno, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos


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