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Tantos rogam socorro!...

E o coração se te enternece.

São doentes largados à noite, companheiros em penúria aguardando auxílio, pequeninos sem lar e irmãos em prova que te estendem as mãos, algo esperando de tua bondade ou de tua bolsa!...

Todos são dignos do apoio que se te faça possível.

Entretanto, nas trilhas do cotidiano, outros necessitados vão surgindo, a reclamarem uma das mais preciosas doações que a criatura é capaz de oferecer.

São aqueles que te agridem a vida: os que te dilapidam os interesses; os que te experimentam com a magia da tentação; os que te estragam o relacionamento familiar; os que te menosprezam os sentimentos; os que te espancam com as farpas invisíveis do sarcasmo; os que se apoderam do destaque para que te omitas obrigatoriamente na sombra; os que descarregam seus próprios fardos sobre as responsabilidades que transportas nos ombros; os que te agravam as dificuldades e aqueles outros que em vão te consomem as possibilidades de trabalho, anulando-te o tempo.

Diante desses irmãos que tantas vezes te emaranham no cipoal da inquietação vazia, não desesperes, nem desanimes,

Oferece-lhes a tua doação de paciência e deixa-os no recanto de incompreensão a que se acolhem.

Entrega-os a Deus e segue o teu próprio caminho.

São doentes do espírito que só a Divina Providência conseguirá curar na clínica do tempo. E é preciso reconhecer que os doentes da alma não sabem o que fazem.


Por: Meimei, Do livro: Sinais de Rumo, Médium: Francisco Cândido Xavier


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