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Não digas, alma irmã, que nada tens
Ante a dificuldade em que te recriminas,
Na grandeza do mundo em que Deus nos resguarda,
Olha o valor das cousas pequeninas.

Reflete na semente diminuta
Na terra áspera e seca que se enfresta,
Apesar do deserto que a rodeia
Pode ser o princípio da floresta.

Pensa na gota medicamentosa
Na convulsiva dor de impacto violento,
Simples gota, lembrando pétala de orvalho,
Suprimindo o poder do sofrimento.

Fita a mansão moderna alçada ao brilho
Da Terra enobrecida e renovada,
Quanto é pobre de força e segurança
Sem a presença humilde da tomada.

Se, um dia, atravessaste a noite espessa,
Tateando sem rumo dentro dela,
Conheces quanto aflige a escuridão
E quanto vale a chama de uma vela.

Não digas, alma irmã, que te sentes inútil,
Não existem no amor donativos plebeus,
Tens contigo a riqueza da esperança,
O sorriso da paz e a proteção de Deus.


Por: Maria Dolores, Do livro: Coração e Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier


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