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Arar, moldando a gleba empedrada e agressiva
Erguer-se, sol a sol, na tarefa cativa,
Servindo por amor, ignorando a quem...
Doar tempo, esperança, força e vida,
Embora suportando a alma ferida
Na lavoura do bem.

Impedir que o serviço retrograde
Ouvir de longe o vento e a tempestade
De ciclones irados a cair...
E proteger as sementeiras novas
Contra o furor de semelhantes provas
A fim de que produzam no porvir...

Sofre insônia e anseio, de alma em chaga,
Ante os calhaus da senda em que a idéia se esmaga
Na defesa da frágil plantação;
Ouvir e desculpar, sofreando-se a custo,
O sarcasmo cruel do menosprezo injusto
De quem não crê na própria elevação...

No entanto, semeador, prossegue enquanto é dia,
Entoa no trabalho as canções da alegria
Ao ritmo da que te apóia e conduz;
E, após o anoitecer, nas orações que levas,
Contemplarás, Além, abrindo-se nas trevas
O sereno esplendor da Seara de Luz.


Por: Maria Dolores, Do livro: Caminhos de Amor, Médium: Francisco Cândido Xavier


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