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Extinga-se o calor do foco aurifulgente
Do Sol que vivifica o Mundo e a Natureza;
Apague-se o fulgor de tudo o que alma presa
Às grilhetas do corpo, adora, anela e sente;

Tombe no caos do nada, em túrgida surpresa,
O que o homem pensou num sonho de demente,
Os mistérios da , fulcro de luz potente,
O templo, o lar, a lei, os tronos e a realeza;

Estertore e soluce exausto e moribundo,
Debilmente pulsando, o coração do mundo,
Morto à míngua de luz, ambicionado a glória;

O Espírito imortal, depois das derrocadas,
Numa ressurreição de eternas alvoradas
Subirá para Deus num canto de vitória.


Por: Olavo Bilac, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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