A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post

Estende as próprias mãos
Entregando o tesouro que ajuntaste
Ou rogando a migalha
Dos tesouros alheios...

Repara, todavia,
As mãos abnegadas
Que constroem a vida...

Mãos que sangram no campo,
Na condução do arado;
Mãos erguidas na escola,
Em louvor da cultura;
Mãos feridas na industria
Exaltando o conforto;
Mãos que afagam doentes,
Renovando a alegria...

Mãos que servem a mesa,
Enriquecendo o pão;
Mãos nervosas e firmes
Nos volantes bulhentos
Ajustando as artérias
Do progresso incessante.

Mãos que erguem a enxada,
Mãos que empunham a pena...
Mãos que fiam,
Que agasalham,
Que abençoam,
Que consolam...

Assim, pois,
Na graça da fortuna
Ou na dor da carência
Escuta a melodia
Das mãos entrelaçadas
Na oficina do mundo.

E traze com valor
As tuas mãos também,
Cedendo de ti mesmo,
Em suor e esperança,
Ao serviço de todos,
E entenderás, por fim,
Que o trabalho do bem
É a Santa Caridade
Que verte sobre nós
Do Eterno Amor de Deus.


Por: Rodrigues de Abreu, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


Leia Também:

Fora da Caridade não há Salvação?: por Alkindar de Oliveira
Caridade no Lar: por Camilo Chaves
Caridade Essencial: por Emmanuel
Caridade Cristã: por Idalina
Caridade, A Meta!: por Joanna de Ângelis

Avalie Esssa MSG

1 Voto(s) 0 Voto(s)

Comentários