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O número de pessoas que buscam os Centros Espíritas tem aumentado bastante ultimamente pelas mais variadas razões. Como conseqüência, os Centros tendem a crescer, ampliando o seu próprio es­paço físico. Os dirigentes naturalmente ficam contentes por verem a sua Casa cheia.

À primeira vista, parece não haver qualquer inconveniente nesse crescimento, mas, a partir de um certo tamanho, a qualidade do atendimento fica comprometida, o que tem sido causa de desilusão com o Espiritismo por pessoas que recorrem ao Centro com problemas muito sé­rios e que não recebem a atenção que merecem. Chegam e saem despercebidas e com os seus problemas inalterados. Queixas desta natureza não têm sido incomuns em muitos Centros freqüentados por grande número de pessoas. E evidente que isto não ocorre em todos os Centros grandes, sobretudo naqueles em que há equipes bem preparadas para cuidarem do diálogo fraterno. É importante ressaltar que não é fácil conseguir montar um esquema eficiente para resolver este tipo de problema nos Centros grandes.

Qual seria a solução? Seria eliminar os Centros muito grandes?

Penso que se podem tomar duas medidas: uma seria a de orientar e estimular a reestruturação dos Centros grandes de modo que preservas­sem a qualidade do atendi­mento, preparando equipes para a realização do trabalho; a outra seria a de incentivar a formação de novos grupos, sobretudo nos setores mais afastados, onde vive grande parcela da população que não tem acesso aos Centros localizados nos bairros mais centrais. Os moradores desses setores são tão ou mais necessitados de esclarecimento e de assistência espiritual que os residentes nos setores mais centrais.

Allan Kardec nos afirma:

“Ora, vinte grupos, de quinze a vinte pessoas, ob­terão mais e muito mais farão pela propaganda, do que uma assembléia de trezentos ou de quatrocentos indivíduos.” (“O Livro dos Médiuns”), pág. 423, — 56ª ed. — FEB.)

Esta assertiva do Codificador continua atualíssima. Tanto a população, quanto o Movimento Espírita ganha­riam muito com a multiplicação de Centros Espíritas nas várias regiões das cidades. Por outro lado, a preocupação em atender com especial atenção as pessoas que recorrem aos Centros Espíritas deve ser constante, porquanto não é por acaso que o Espiritismo é designado de Consola­dor.


Fonte: Reformador


Por: Umberto Ferreira, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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