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Entre tantas virtudes que o homem precisa desenvolver em si, está a , combustível que movimenta o Espírito Imortal em direção aos cimos da criação; tão necessária em nossa vida, quanto o ar que respiramos e nos renova, a luz do sol que nos aquece e ilumina, ou mesmo quanto a água que nos dessedenta refrescando-nos e nos sustenta a vida.

Não há, nestas simples comparações, qualquer conotação de exagero, é exatamente dessa forma que nosso espírito necessita da bênção que só a nos pode fornecer, para não se perder no oceano de dúvidas, temores, medos e desesperanças, que comumente identifica o Ser que não traz em si as dádivas que a propicia, dando a seu possuidor a calma, a serenidade, e a confiança que eleva e ilumina.

O homem sem , é alguém que traz n’alma sérias seqüelas das más experiências vivenciadas no passado, e, por isso mesmo, não crendo na justiça de forma alguma, vive numa angústia inquietante que não lhe permite um só instante de paz; dessa forma, recusa-se a aceitar que exista algo ou alguém Superior à humanidade, acreditando exclusivamente no que consegue vê e vivenciar em sua vida diária, e por só acreditar naquilo que pode perceber à sua volta, e, porque ao seu redor só vê desgraças, misérias, dores, guerras, crimes etc., não concebe que tudo o que lhe parece caos, está sob rigoroso controle de um comando absolutamente justo e bom.

Muitos, desses descrentes irmãos, foram levados ao encontro da por correntes religiosas que lhes falaram: de milagres que nunca presenciaram, de que faziam parte de uma pequena assembléia da qual todos seriam salvos por serem os únicos que seguiam as verdadeiras palavras de Deus trazidas até eles pelo próprio Senhor do Universo, e que por isso mesmo, acreditavam que ao desencarnarem estariam junto ao Mestre de Nazaré no paraíso exclusivamente reservados para eles, entre outras tantas promessas sem nenhum fundamento.

Mas, ao se verem sem a vestimenta física, depararam-se com uma realidade muito diferente da que esperavam e desiludidos, contrariados, irados e até mesmo revoltados contra tudo e contra todos, voltam à esfera física trazendo sem sequer perceberem as marcas das desilusões que esses ensinamentos equivocados e sem fundamento, muito contribuíram para que acontecesse, pois se perceberam tão vivos quanto antes, sem no entanto desfrutarem das vantagens que aprenderam e acreditaram que encontrariam.

Dessa forma, renascem com essas decepções impressas em seus registros psíquicos, e se mantêm céticos por muito tempo, contestando e combatendo os princípios religiosos de quem os professe, e assim permanecerão até que a Soberana Sabedoria do Universo, os matriculem em novas e abençoadas escolas de , através de fatos e acontecimentos que lhes mostrarão a realidade do espírito Imortal, a caminho da felicidade eterna e verdadeira.

É, portanto, necessário que diante de tantas formas infundadas e equivocadas de interpretação das mensagens contidas no Evangelho de Jesus, que se espalham por todos os lados nas correntes religiosas que se multiplicam mundo afora, gerando descrença e revolta em muitos corações desiludidos, é que devemos estar sempre alerta para identificar os pseudo-sábios, ou como nos informa o Evangelho os falsos profetas, que em nome do Mestre de Nazaré transmitem suas idéias mesquinhas e mal intencionadas, arrebatando uma multidão de incautos.

É, preciso que analisemos a tudo e a todos quantos se referirem aos conceitos religiosos, procurando analisar com profundidade as teses e concepções que nos forem apresentadas, usando para tanto o crivo da razão e o equilíbrio do bom-senso, para não cairmos também por nossa vez nos despinhadeiros das desilusões e da loucura.

E, neste particular, salve a Doutrina Espírita que abraçamos em boa hora, pois, seus conceitos nos fazem refletir por nós mesmos, não nos obrigando a crer naquilo que a nossa inteligência desaprova e nos faz rejeitar, como seres humanos que somos capazes de pensar, analisar, pesquisar, observar e discernir, quando nos afirma: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade. (E.S.E.).


Por: Francisco Rebouças, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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