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Um homem, geralmente, quando decidido ao serviço do bem, encontra fileiras de adversários gratuitos, por onde passe, qual ocorre à claridade, invariavelmente assediada pelo antagonismo das sombras.
Às vezes, porém, seja por equívocos do passado ou por incompreensões do presente, é defrontado por inimigos mais fortes, que se transformam em ameaças constantes à sua tranqüilidade.
Contar com inimigos desse jaez é padecer dolorosa enfermidade no íntimo, quando a criatura ainda não se afeiçoou às experiências vivas do Evangelho. Quase empre o aprendiz de boa vontade desenvolve o máximo das próprias forças a favor da reconciliação; no entanto, o mais amplo esforço parece baldado. A impenetrabilidade caracteriza o coração do outro e os melhores gestos de amor passam por ele desapercebidos. Contra essa situação, todavia, o Livro Divino oferece receita salutar. Não convém agravar atritos, desenvolver discussões e muito menos desfazer-se a criatura bem intencionada em gestos bajulatórios. Espere-se pela oportunidade de manifestar o bem. Desde o minuto em que o ofendido esquece a dissensão e volta ao amor, o serviço de Jesus é reatado; entretanto, a visão do ofensor é mais tardia, e em muitas ocasiões, somente compreende a nova luz quando esta se lhe converte em vantagem pessoal.
Um discípulo sincero de Cristo liberta-se facilmente dos laços inferiores, mas o antagonista de ontem pode persistir muito tempo no endurecimento do coração. Eis o motivo pelo qual dar-lhe todo o bem, no momento oportuno, é amontoar o fogo renovador sobre a sua cabeça, curando-lhe o ódio, cheio de expressões infernais.


Por: Wallace Leal Rodrigues, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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