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Qual deve ser o comportamento dos pais perante o filho que nasce portando deficiências físicas ou mentais? É possível desenvolver-se uma vida saudável ao lado dessas criaturas?
Embora as compreensíveis frustrações que costumam invadir a alma dos pais de filhos portadores de deficiências quaisquer, a certeza divina deve ser para eles o grande arrimo, o indispensável consolo.
Conscientes de que não há injustiçados pelas leis de Deus sobre a Terra, o problema com que seus filhos se acham assinalados está na pauta da lei de causalidade. Na certeza de que "o Pai não dá pedra ao filho que pede pão", reconhecerá que se essas crianças renasceram sob seus cuidados pater-maternais, é porque eles, os ajudaram na marcha dos equívocos, de múltiplas formas, ou porque prometeram no mundo espiritual dar-lhes amparo, orientação, mão amiga, a fim de que atravessassem as estradas das expiações com real aproveitamento das limitações.
Importante é que esses pais, com filhos seriamente limitados, por isto profundamente dependentes de cuidados, sensibilizem-se perante os filhinhos carentes e muito amados, interpretando-os como pedras preciosas que o Criador colocou sob seus cuidados, sob seus desvelos, de modo a transformá-las em gemas rutilantes, valiosas, glorificando a vida.
Pais existem que são levados pelas leis da vida ao sacrifício, profundamente doloroso, de atuarem junto a filhos com inclinações criminosas, outros viciosos, outros atormentados da sexualidade transformando a reencarnação num escândalo, e outros mais em que se reúnem todos esses infelizes traços. Como falar-se de problemas de filhos lesados biológica ou mentalmente, perto desses outros pais que têm herdeiros de corpos perfeitos, às vezes de linhas modelares, de almas corroídas e ações corrompidas, contudo?
Como cada pai e mãe defrontam seus compromissos ante as augustas leis de Deus? A vida junto aos filhos portadores de deficiência se mostrará tão normal quanto o permitam a maturidade e a visão do mundo que tenham; serão tão felizes quanto se sintam cooperadores de Deus, enquanto crescem, a seu turno, para o Grande Amanhã, quando se encontrarão em plenitude de saúde e harmonia com os filhos redimidos, sadios, felizes.


Por: Camilo, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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