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Você já se perguntou o que seu filho realmente precisa?
Quando as crianças reclamam, ou quando se comportam mal, quase sempre desabafamos:
“Eu as alimento, visto, compro brinquedos, mantenho-as limpas e aquecidas. Levo para passear. O que mais querem, afinal?”
Se elas forem indagadas, dirão: “queremos você!”
E estarão traduzindo necessidades essenciais para as suas vidas e para se sentirem felizes.
Conta-se que ao término da segunda guerra mundial, em 1945, a Europa estava em ruínas.
Entre os tantos problemas humanos a serem enfrentados, estava o cuidado de centenas de órfãos, cujos pais haviam sido mortos ou separados permanentemente dos filhos, pela guerra.
A suíça, que tinha se mantido neutra durante a guerra, mandou alguns dos seus profissionais de saúde para ajudar a enfrentar o problema.
Um deles deveria pesquisar a melhor forma de cuidar dos bebês órfãos.
O médico viajou toda a Europa. Visitou muitos tipos de lugares que cuidavam dessas crianças para ver qual obtinha maior sucesso.
Ele viu situações extremas. Em alguns lugares, campos hospitalares americanos foram montados.
Os bebês foram colocados em berços limpos, em enfermarias higienizadas, sendo alimentados em horários regulares com leite especial, por enfermeiras uniformizadas.
Todo rigor de higiene. Todos os cuidados possíveis.
Na outra ponta da escala, nas remotas vilas das montanhas, um caminhão simplesmente encostou e o motorista perguntou:
“Você pode cuidar desses bebês?”
E deixou quase 50 crianças chorando, aos cuidados dos moradores da vila.
Ali, cercados por crianças, bodes, cães, nos braços de uma camponesa, os bebês dependiam de leite de cabra e alimento comunitário.
O médico suíço tinha uma maneira simples de comparar as diferentes formas de cuidado. Ele não pesava os bebês nem a sua coordenação motora.
Naqueles dias de graves enfermidades, ele usava a mais simples das estatísticas: a taxa de mortalidade. O que ele descobriu foi uma surpresa.
Enquanto as epidemias se alastravam pela Europa e muitas pessoas estavam morrendo, as crianças nas vilas estavam se desenvolvendo melhor do que as dos hospitais com todos os cuidados científicos.
Descobriu que os bebês pecisam de amor para viver.
As crianças dos hospitais tinham tudo. Menos afeto e estímulos.
Os bebês nas vilas tinham mais abraços e alegria. Com cuidados básicos, se desenvolviam.
Em resumo: os bebês precisam de contato humano e de afeto.
Sem esses ingredientes humanos, podem facilmente morrer.
Você sabia?
Que os bebês precisam de contato freqüente com a mãe ou com pessoas que lhes dêem muito carinho e calor humano?
E que necessitam de troca de olhares, sorrisos, e um ambiente colorido e cheio de vida?
As crianças precisam ser carregadas, balançadas no joelho, acarinhadas.
E você sabia que os bebês apreciam os sons como canto e conversas?
Enfim, eles precisam de quem os ame! Eles precisam de você!


Por: Momento Espírita, Texto extraido do site http://www.momento.com.br


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