Ensinar, por Espíritos Diversos
Evocação dos Espíritos?
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Muita gente faz questionamentos sobre o tema que intitula este
artigo. Podemos ou não podemos? E a chamada proibição de Moisés?
Comecemos por Moisés. À época havia muitos abusos, inclusive comerciais – como
ainda ocorre na atualidade – e faltava conhecimento sobre o assunto. Haveria
mesmo o legislador de proibir. Com a vinda de Jesus o diálogo com os espíritos
foi retomado (basta observar com atenção as diversas passagens registradas pelos
evangelistas). Porém, foi com o advento da Doutrina Espírita que a questão foi
disciplinada e orientada.
Kardec, o Codificador (organizador) dos ensinos ditados pelos espíritos, usou o
método da evocação (para entender o assunto com a profundidade que lhe é
própria, o leitor deverá estudar O Livro dos Espíritos e capítulo específico em
O Livro dos Médiuns), porém referida prática requer condições especiais para o
êxito: a) perfeita harmonia e sintonia entre os integrantes de tal objetivo; b)
seriedade absoluta e sinceridade de propósitos; c) conhecimento pleno do
assunto; d) condições do espírito evocado ou circunstância em que se encontra;
e) objetivos nobres, fé, desejo de melhora e/ou de auxílio ao evocado.
E perguntamos ao leitor: temos condições ou autoridade moral de reunir os itens
citados para nos propormos a tais práticas?
Os espíritas, por sermos criaturas humanas absolutamente normais e portanto com
hábitos morais infelizes a corrigir – como qualquer outra pessoa –, não fazemos
evocações particulares de pessoas falecidas. As comunicações dos espíritos são
espontâneas e o objetivo de tais reuniões visa prestar auxílio aos espíritos em
dificuldades que são trazidos pelos Benfeitores Espirituais a tais reuniões, bem
como auxiliar também aos seres encarnados em dificuldades morais. As evocações
gerais, dirigidas a Deus, a Jesus, aos Bons Espíritos, estas sim são prática
comum nos Centros Espíritas, como em outras religiões, mas dentro dos critérios
enumerados no terceiro parágrafo acima.
E muita gente, por equívoco, pensa que as evocações só podem ocorrer em locais,
datas ou horários especiais. Na verdade, o pensamento já é uma evocação. Por
isso, não há necessidade de reunir pessoas para este fim. Basta pedir a Deus que
nos oriente os passos diante de uma dificuldade ou ajudar alguém que precisa de
ajuda. Ora, todos podem fazer isso. Porém, quando há curiosidade apenas ou
diversão vazia, esqueça. Aí quem comparece são os espíritos brincalhões ou
zombeteiros. E quem procurou...
Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site
Tags
Leia Também:
Como é uma Reunião Espírita: por Orson Carrara
Que é Ser Espírita?: por Orson Carrara
Que você pensa sobre os Espíritos?: por Orson Carrara
Um Risco na Mediunidade: por Orson Carrara
Síntese não Percebida: por Orson Carrara
Comentários