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Aprendemos desde pequenos que a oração é algo valioso e que podemos usá-la para conversar com Deus, levando até Ele nossa gratidão, louvando-o em sua grandeza ou expondo nossas aflições e dificuldades.
Mas muita gente fica sem entender. Por que será que Deus nem sempre me atende? Como entender as respostas de Deus, nem sempre de acordo com aquilo que esperava?
E afinal, posso desviar de meu caminho alguma coisa que tenho que passar, apenas usando a oração? E tem algum valor orar por aqueles que já se foram?
Todas estas questões estão em O Livro dos Espíritos para serem devidamente estudadas e aprofundadas em seu entendimento. Para facilitar a pesquisa do leitor, procure dar uma olhadinha nas questões 658 a 666, mas especialmente no casos das dúvidas acima, procure especificamente as questões 663 e 664.
Na verdade, há algo muito simples que todos precisamos entender devidamente.
Deus ama seus filhos. Protege-nos continuamente e nos envia tudo que precisamos, mas nem sempre da maneira como queremos, pois sua sabedoria é grande e sabe o que de melhor precisamos. Porém, ao mesmo tempo, a prece nunca é inútil e sempre atrai a presença dos bons espíritos para nos fortalecer, nos trazer coragem e inspirar caminhos e soluções. Mas há um detalhe: nunca agem por nós. O que cabe a nós, nós o temos que fazer. A iniciativa tem que ser nossa. O esforço para mudar uma situação tem que partir de cada um. Do contrário, seríamos máquinas, e onde estaria o mérito?
E também há que se pensar que os pedidos justos sempre são atendidos.
Quanto a orar pelos outros e até por aqueles que já partiram, isto é de grande importância e utilidade, de vez que toda prece feita com sinceridade atinge seu objetivo e alivia aquele a quem direcionamos pensamentos de paz.
Mas, deixo ao leitor a iniciativa da pesquisa nas questões acima relacionadas. O leitor ganhará muito com uma leitura atenta das questões. Perceberá com clareza, se aprofundar o entendimento que Deus sempre leva em conta nossa resignação, nossa coragem, nossa submissão aos seus desígnios (não se entenda aqui passividade, temos que nos mexer mesmo!) e sempre nos envia proteção, pois afinal Ele é Pai, como nos apresentou Jesus e um Pai sempre ama seus filhos. Se já somos capazes de amar, que dizer então Daquele que nos criou?


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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